22.12.05
«Universos» de luís Qual na Galeria José Tagarro
«Inopinado»
jarra «Cristalóide»
jarra «Tântalo»
Luís Qual volta a expor no Cartaxo. Depois de inaugurar há pouco mais de um mês o espaço de exposições do Centro Cultural do Cartaxo (CCC), o artista mostra agora novas peças na Galeria Pintor José Tagarro. A decorrer desde o passado dia 8, a exposição «Universos» esteve patente ao público até 23 de Dezembro.
Num curto espaço de tempo, Luís Qual dá a conhecer ao Cartaxo a versatilidade do seu trabalho, em grés, ferro e outros materiais, em duas exposições distintas, tendo a primeira, no CCC, sido marcante para todos os que a visitaram.
Desta feita, a Galeria Pintor José Tagarro, situada no centro do Cartaxo, mostra pela primeira vez a arte do escultor, aqui representada por dezenas de peças de cerâmica.
Joana Leal
11.12.05
o sublime e o grotesco da condição humana
7.12.05
6.12.05
30.11.05
«universos»
Homem com peixe chamado Talento
O Peixe
Proveitoso para aqueles que pescavam, sorridentes e amigos, com mais ou menos subtíl anzol, o admirável peixe do homem corria risco de se subtrair a caminhos que não eram os seus.
Preocupado, resolveu fugir com o peixe.
Percorreu um deserto com o seu peixe multiforme debaixo do braço, encontrando, de-vez-em-quando, um telefone a tocar.
Fumava o famoso pensativo cigarro, lia mais um livro e adormecia com a cabeça sobre o peixe multicolor e sorridente.
Anacoreta, de pés e mãos atadas, sonhava com castelos no ar.
Miradouro do vazio, o deserto findou num precipício.
Despreocupado, silencioso e contemplativo, foi puxado para o alto pelo pássaro alado, que era um peixe chamado Talento.
Colecção particular
2000, grés. 163x34cm
Proveitoso para aqueles que pescavam, sorridentes e amigos, com mais ou menos subtíl anzol, o admirável peixe do homem corria risco de se subtrair a caminhos que não eram os seus.
Preocupado, resolveu fugir com o peixe.
Percorreu um deserto com o seu peixe multiforme debaixo do braço, encontrando, de-vez-em-quando, um telefone a tocar.
Fumava o famoso pensativo cigarro, lia mais um livro e adormecia com a cabeça sobre o peixe multicolor e sorridente.
Anacoreta, de pés e mãos atadas, sonhava com castelos no ar.
Miradouro do vazio, o deserto findou num precipício.
Despreocupado, silencioso e contemplativo, foi puxado para o alto pelo pássaro alado, que era um peixe chamado Talento.
Colecção particular
2000, grés. 163x34cm
28.11.05
24.11.05
16.11.05
14.11.05
Iniciativa
Excêntrica
«Forma, cor e materiais levam-nos, pelas mãos e pela Arte de Luis Qual, por uma viagem, tridimensional, táctil e pictórica, que é a busca interior e exterior do Ser das coisas e do Homem, uma demanda das essências, da Vida e dos seus (de todos nós) fantasmas, dos sentimentos e instrospecções colectivas e particulares, vogando, nessa busca (mediante o diálogo inovador com os materiais e as técnicas ancestrais) e procurando (por caminhos conceptuais alternativos) fazer transparecer novas (porque, por vezes, insuspeitas, silenciadas ou ocultas) vertentes da Existência Humana.»
Duarte Nuno Pinto da Rocha
Colecção particular, Lisboa
2002. Madeira e linha, 137x12cm
11.11.05
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