3.11.05

Dragonia Volátil


Da evolução existente da vida consciente, as almas desmaiam esquecidas no tempo que amanhece e adormece.
São poucos os conquistadores sonhadores que transcendem a dimensão cronológica da erosão passageira universal do cosmos.
O Luís é um desses conquistadores de natureza imaginada.
É uma personagem que resiste à inércia de comportamento da matéria violada.
Que pisa territórios sem virtude defeituosa, transformando vícios de sentidos de percepção sensorial tempestuosa.
Os elementos de cor são a origem da sua essência primitiva, reflectindo-as em formas bizarras de aparência massajada.
Conhecer o Luís é uma viagem de descoberta, uma viagem ao nosso próprio reflexo despertado por sentidos que jamais dariam vida à nossa alma.

Carlos Gouveia


2005. Grés esmaltado, 68x30x24cm
em exposição na Galeria São Mamede, Lisboa